Numa estação me recolhi, esperei, não sabia quem procurar ou o que, mas desejava encontrar. Fugir de tudo que não tinha sentido, fugir de mim era meu objetivo... Desejava alguém ou algo maior que mostrasse o caminho, que mudasse meu destino. Nada acontecia, não existiam motivos, um novo rumo ansiava, mas não me mexia, e a vida continuava seu ciclo. Amava, sofria, vegetava, vivia. Ate quando me permitiria um vazio de respostas, para uma vida que acreditava não valer a pena, sem graça? Traumas, inseguranças, covardia, medo. Perdia-me em pensamentos, caos imaginado, alimentado. Nada me realizava. Medo das mudanças, do fracasso, do desconhecido... Por que o medo, se ainda não conheço o que pode vir? É, mas o medo é isso, o desconhecido, o que não vejo.
Observei transeuntes, indo e vindo, chegando e partindo. O silêncio, minha inquietação. Turbilhão de emoções me confundia, certezas incertas pairavam num vazio de esperanças, sem roteiros. O medo não me deixava ver, não deixava agir, a inercia era aceita. Qual vagão entraria?
Um novo destino, uma rota, onde esses trilhos me levariam? Serei capaz de sobreviver se não encontrar o que procuro? Quem segurará minha mão, quando me sentir só? Quem me manterá aquecido no frio?...
Tentei as faces ler, o que sentiam, as atitudes. O andar rápido daqueles que já denunciavam a certeza do caminho, do seu destino. Felizes? Talvez. O que é a felicidade a não ser breves momentos,
Eles sabiam..., lutavam. Tudo muda com o passar das horas, dos dias. O mundo, as pessoas mudam... O tempo marca a hora de partir. Agora é agir, não a acomodação, fechar um ciclo.Viver.
Chegou à hora, o tempo não espera... Ah! O trem... O aviso chama a atenção, não dá mas para adiar... Não posso mais permitir que ele se vá sem mim... Tudo agora tem sentido..., tudo faz sentido... Os trilhos, os vagões, a estação..., uma escolha..., uma vida, um destino...
Tudo o que sempre busquei esteve em mim. Nada encontrei fugindo. A vida é uma eterna busca de encontros e desencontros. Não adiantará mudar o lugar, se a inquietação não nos deixar refletir que não é o mundo que está "errado", mais a imagem que faço dele e de mim...
Observei transeuntes, indo e vindo, chegando e partindo. O silêncio, minha inquietação. Turbilhão de emoções me confundia, certezas incertas pairavam num vazio de esperanças, sem roteiros. O medo não me deixava ver, não deixava agir, a inercia era aceita. Qual vagão entraria?
Um novo destino, uma rota, onde esses trilhos me levariam? Serei capaz de sobreviver se não encontrar o que procuro? Quem segurará minha mão, quando me sentir só? Quem me manterá aquecido no frio?...
Tentei as faces ler, o que sentiam, as atitudes. O andar rápido daqueles que já denunciavam a certeza do caminho, do seu destino. Felizes? Talvez. O que é a felicidade a não ser breves momentos,
Eles sabiam..., lutavam. Tudo muda com o passar das horas, dos dias. O mundo, as pessoas mudam... O tempo marca a hora de partir. Agora é agir, não a acomodação, fechar um ciclo.Viver.
Chegou à hora, o tempo não espera... Ah! O trem... O aviso chama a atenção, não dá mas para adiar... Não posso mais permitir que ele se vá sem mim... Tudo agora tem sentido..., tudo faz sentido... Os trilhos, os vagões, a estação..., uma escolha..., uma vida, um destino...
Tudo o que sempre busquei esteve em mim. Nada encontrei fugindo. A vida é uma eterna busca de encontros e desencontros. Não adiantará mudar o lugar, se a inquietação não nos deixar refletir que não é o mundo que está "errado", mais a imagem que faço dele e de mim...
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